26/12/2007

Nunca mais esqueça nada!

Confiram a dica da Luiza Voll, do blog Favoritos, para que as suas resoluções de ano novo virem planos, projetos, tarefas e, depois disso tudo, realidade!
A dica é o site Remember the Milk, um gerenciador de tarefas on-line que você pode acessar de qualquer lugar e que conta com vários recursos interessantes, como envio de lembretes por celular e o uso de nuvens de tags para ver quais tarefas estão mais "urgentes" no momento.

21/12/2007

Como defender um Projeto!

Final de ano chegando, todo mundo fazendo mil e um projetos, planejando e esperando por dias melhores, por um mundo todo novo...

Só que, às vezes, planejar só não adianta, é preciso defender o projeto novo, a idéia inovadora, a forma diferente de transformar o cotidiano. Porque afinal, convenhamos, se você não conseguir conquistar adeptos, é pouco provável que seu plano saia do papel!

Isso vale até para planos menos “mirabolantes”, como conseguir enxugar o orçamento ou arrumar tempo para a academia. No primeiro caso, é preciso vender a idéia para a família, para que eles também participem do “aperto” de melhor humor, focados nos ganhos futuros. No segundo, é preciso contar com a participação dos familiares, amigos e colegas de trabalho... Afinal, ninguém consegue ir correr na praça com um monte de trabalho por fazer ou com todo mundo chamando pra um chopinho.

Em resumo, se você não tiver “parceiros” que te ajudem a cumprir o plano (ou que pelo menos não atrapalhem), ele vai acabar furando. Isso vale para a vida pessoal e seus planos de vida, de carreira, de crescimento pessoal. Porquê? Porque não vivemos sozinhos.

Mas essa regra da parceria também vale, e mais ainda, para os planos e projetos do seu negócio. Todos sabemos que idéias inovadoras e planos de transformação precisam ser “comprados” por todos os envolvidos. E não estamos falando só de “diretores” não, mas principalmente dos colaboradores como um todo!

Foi pensando nisso que preparamos esse artigo. Pra ajudá-lo a “vender” o seu projeto. Pra ajudar você a convencer as pessoas de que ele é bom e merece investimento, tempo, atenção.

Ele foi inspirado nas regras do artigo de David Sleight para a A List Apart, traduzido por José Pirauá. O artigo tratava de projetos de design, mas nós adaptamos algumas regrinhas para os nossos propósitos.

Veja abaixo um conjunto de 6 idéias pra te ajudar a vender o seu projeto! E boa sorte!
01 - Venda primeiro para si mesmo!
O primeiro a ser convencido é você. Se você não acredita em algo ou desconfia que alguma “parte” do plano pode dar errado, mude o projeto. Deixe-o confiável e executável para a pessoa mais importante – você.

02 - Aprenda a defender seu projeto sob qualquer circunstância.
Explicar com clareza o porquê do seu projeto quando se está cara a cara com o patrão ou com um cliente que não tem tempo a perder é bem difícil. Defender suas idéias para um público que não acredita muito nelas é ainda mais. Mas é preciso conviver com isso. Nem sempre você terá ouvintes ideais. Aliás, quase nunca. Acostume-se com isso.

03 - Simplifique.
Remova tudo o que for desnecessário, até restar apenas valores reais. Uma boa apresentação de idéias é aquela que pode ser resumida em uma frase. Você consegue fazer isso?

04 - Pratique antes.
Sleight sugere que se pratique com um amigo (ou vários) antes de apresentar o projeto para os "investidores". Mostre a sua idéia e pergunte: “o que você acha?”, isso é suficiente para começar. De acordo com ele, é melhor escutar críticas “antes” do que durante a apresentação oficial – quando os principais interessados podem abandonar o seu projeto para sempre.

Dica de Sleight: “Explique suas decisões. E nunca use: “simplesmente funciona”. Chegar ao fundo dos porquês é a chave. Se você se esforçar honestamente para responder as perguntas e terminar sem palavras para respondê-las, é provável que você precise voltar ao rascunho.

05 - Seja rápido!
De acordo com Sleight, 30 segundos são mais do que suficientes para defender qualquer coisa. Use a experiência e as respostas que você deu ao seu amigo para responder mais rápido e mais convincentemente agora. Respostas rápidas, decididas e objetivas convencem mais do que mil evasivas e teorias complexas. Todos somos pessoas ocupadas, se você for rápido no gatilho, vai acertar mais alvos.

Dica de Sleight: “Usando os melhores pontos das conversas anteriores, e resumindo-os em poucas frases, você estará pronto para lidar com os mais difíceis comentários. Novamente, pense no relógio quando estiver preparando a apresentação e tudo sairá bem.”

Dica de Sleight: “Se existir algo que faz com que você se derreta em elogios, é melhor evitar. É importante entender que uma conversa prolongada não é benéfica.”

06 - Prepare o terreno.
Separe um tempo para pesquisar sobre sua platéia. Visite seus websites, ligue para seus parceiros, leia notícias sobre suas conquistas, acesse seu sistema de CRM. Concentre-se nos seus pontos fortes e fracos e desenvolva sua argumentação levando isso em conta. Cada pessoa pede um tipo de defesa, saiba disso. No caso de projetos mais complexos, não esqueça de levar um power-point poderoso!

Pronto, agora você já está preparado para agir. Pode planejar à vontade!

Versão em inglês do artigo de Sleight: Stand and Deliver.

Versão em português: Como fazer a defesa de um projeto!

18/12/2007

Desenhos para mudar a vida e os negócios!

Ralph Perrine acredita que o desenho (de esquemas e gráficos) é indispensável para um bom planejamento e para melhorar processos colaborativos - duas coisas importantíssimas para o sucesso!
Confiram no PDF (em inglês) "desenhos que vão mudar a sua vida" alguns desses desenhos, para que eles servem e como desenhá-los! Eles ajudam a focalizar idéias, trazer clareza e efetividade ao planejamento, além de dar uma visão do todo rápida e objetiva!
São quatro desenhos ao todo, onde você vai aprender a:
  1. Fazer um balanço de vida.
  2. Obter um panorama (de 360 graus) das situações de risco ou que merecem cuidado em um projeto (de negócios ou de vida...).
  3. Elaborar um percurso crítico (passos principais) para um projeto dar certo!
  4. Definir seu "núcleo" estratégico - aprendendo a separar o que é importante do que não é.

Boa leitura!

Fonte: Change This!

07/12/2007

O desafio da retenção do conhecimento nas empresas.

Imagine o seguinte cenário. Projeto estratégico em andamento. Muito conhecimento sendo gerado, compartilhado, processado. Então, um dos principais executivos ligados ao projeto sai de cena - viaja, muda de empresa, adoece seriamente. O que fazer?
Um dos maiores desafios para a área de Gestão de Projetos é, como se vê, a evasão de informações e de conhecimento estratégico quando um colaborador deixa a casa. Como lidar com isso?
A entrevista com a doutora Blaize Horner Reich dá algumas respostas (ComputerWorld). Vale a pena conferir.
Escolhemos esse assunto porque a Quantum conta com duas soluções que, se integradas e bem gerenciadas, podem ajudar a manter o conhecimento produzido pelos colaboradores dentro da organização!
São elas: o SADIG e o HD-3. A primeira é uma solução de Business Intelligence fácil de usar e muito competitiva. A segunda é uma solução de help-desk que usa inteligência artificial e já está configurada com todas as exigências do PMI do ITIL.
Se os executivos documentarem suas atividades no HD-3, a forma como resolvem os problemas não apenas fica arquivada como pode ser recuperada através de pesquisas simples, já que o sistema utiliza uma interface de consulta inteligente (CBR).O SADIG reúne e processa todas as informações relevantes da companhia (inclusive as do HD-3) e disponibiliza-as de forma simples e acessível. Integrados, esses sistemas podem arquivar muita informação sobre os processos de trabalho da sua empresa. Mas, o mais importante, essas informações podem ser recuperadas com facilidade.
Ou seja, se um executivo importante for embora, boa parte do que ele realizou estará arquivada, podendo servir de base para o treinamento do próximo e para posteriores consultas. Quanto mais se utilizar os sistemas (especialmente o HD-3), mais conhecimento estará sendo retido na sua organização. E menos fragilizado você se sentirá quando perder um funcionário chave.

05/12/2007

Dicas de leitura!

Procurando inspiração? Dê uma conferida na lista abaixo.
A lista foi composta principalmente a partir de várias listas de "Dicas de Leitura" do Fábio Cipriani, que comanda os blogs Serendipidade e BlogCorporativo. Escolhemos os temas que têm mais a ver com os leitores do nosso blog e, claro, os que gostamos mais. Quem quiser colaborar com alguma dica, é só falar!
  1. The Encyclopedia of Business Cliches / Seth Godin / Seth preparou uma lista de clichês usados no mundo dos negócios para que os próprios leitores votem nos "piores" clichês.
  2. The Right Way to Use Web 2.0 / David E. Gumpert, da BusinessWeek / Especialista avalia a web 2.0 e maneiras de explorá-la com eficiência.
  3. Co-Creation Rules! / James Cherkoff & Johnnie Moore / Os autores nos apresentam um manifesto sobre marketing feito por duas cabeças pensantes ao invés de uma. Sempre buscando uma melhor experiência do cliente.
  4. Connecting the Dots between Innovation and Leadership / Knowledge.Wharton / Artigo sobre as ligações entre liderança e inovação.
  5. Pursuit of Luck / Tom Peters / O guru nos fala sobre como alcançar mais "sorte" em seus negócios.
  6. OPORTUNIDADES COM A WEB 2.0 / Túlio Ornelas Iannini (Presidente da ASSESPRO Minas - 2007/2008) / O autor fala sobre a WEB 2.0, suas características, recursos e desafios.
  7. Change This! / Blog para mudar sua maneira de ver os mundo dos negócios. Publica uma série de "manifestos" com insights muito interessantes e idéias inovadoras. É pura inspiração!
  8. A verdadeira identidade corporativa / Di Bella Soma Under / Fala sobre os valores corporativos que não são expressos "oficialmente", mas são "sentidos" e percebidos por todos. O blog como um todo traz artigos e idéias muito interessantes.

Boa Leitura!

30/11/2007

Novo mundo, novos valores!

Pense bem, o que significa sucesso pra você?
Antigamente, podíamos esperar que muitas pessoas respondessem a essa pergunta elencando bens materiais e posição social. Hoje, os valores parecem estar mudando. E muito. As pessoas descobriram que bens imateriais como tempo, paz de espírito e solidaridade podem fazer muito mais pela vida do que prêmios, cargos, posses e fama.
Na reportagem O que é ser bem sucedido?, publicada na Época Negócios de novembro, você confere alguns desses novos valores e algumas das pessoas que os conquistaram.
Curioso é notar que, dos 09 itens citados pela reportagem, 05 estão diretamente relacionados com o fator TEMPO. Parece haver um consenso de que mais tempo fora do escritório significa mais liberdade, mas será que é assim mesmo? Será que saberemos usar esse tempo para escapar da tirania do consumo e/ou do entretenimento fútil?
Não temos ainda essas respostas, mas o futuro dirá se essa mudança de valores, já bem perceptível, trará mudanças "reais" para a nossa sociedade. As outras 04 opções citadas pela reportagem apontam nessa direção (espiritualidade, ecologia, comunidade). O que já é muito estimulante.

28/11/2007

Planejar, Conhecer, Agir e Compartilhar - Gestão de Carreira em 4 atos

Você se preocupa com a sua carreira e acredita que está fazendo todo o possível para que ela não saia dos trilhos? Nós aqui da Quantum acreditamos que o sucesso de uma carreira depende de 4 áreas-chave, ilustradas na figura abaixo.

Cada uma das áreas depende das outras, e todas elas estão intimamente relacionadas. Por exemplo, se você não investe em atualização, não consegue superar expectativas, se não supera expectativas, não pode promover seu trabalho de forma adequada, e por aí vai. Se você não planeja, não consegue tempo para compartilhar idéias novas e feedbacks construtivos, não descobre onde errou, não ouve críticas nem espalha elogios, fica, portanto, centrado em si mesmo e na repetição do que já conhece. Se não planeja, também não consegue tempo pra se atualizar, para pesquisar novidades, para aprender coisas novas e, assim, ter o que compartilhar com o mundo.

Enfim, não é nada fácil investir em crescimento, mas os resultados são compensadores. E reais.

Na reportagem “10 pecados mortais para a carreira”, feita por Thomas Hoffman para a Computerworld americana, você vai encontrar 10 dicas muito interessantes, dadas por John M. McKee, presidente da BusinessSuccessCoach.net, empresa de treinamento e consultoria para a carreira. Os 10 pecados citados por McKee estão listados a seguir, mas vale a pena conferir a reportagem completa, para aprofundar os itens.
  1. Não ter um plano de vida.
  2. Não atualizar suas habilidades.
  3. Não entregar resultados.
  4. Confundir eficiência com eficácia.
  5. Acreditar que você é insubstituível.
  6. Conhecer todas as respostas.
  7. Cercar-se de bajuladores.
  8. Esquecer-se de dar crédito a outros.
  9. Falhar na auto-promoção.
  10. Perder a perspectiva.

Como se vê, cada um desses itens pode ser incluído em uma das 4 áreas-chave da figura, e até em mais de uma.

Aproveite para pensar se você está investindo em todas as áreas de forma equânime e se está tomando cuidado para não cometer os “pecados” da lista de McKee. Afinal, um dos passos para o crescimento e o sucesso é a auto-avaliação, que deve ser feita periodicamente.

A lista e o quadro ajudam a fazer essa auto-avaliação de forma objetiva e honesta, mas sem exageros. Se você acredita que não está fazendo nada por sua carreira, e que é o pior profissional do planeta, cuidado! Isso raramente é verdade. Talvez você esteja precisando se renovar, conhecer outras pessoas, receber feedbacks realistas.

Por outro lado, se você está certo de que não precisa mudar nada, que tudo está perfeito e caminhando direitinho em direção ao sucesso, mais cuidado ainda! Talvez você esteja superestimando seu potencial ou precisando de novos desafios.

ps> McKee também tem um blog, sobre gestão de carreira e insights pessoais, confira: Veracity.

26/11/2007

Global Innovation Exchange - Resumo III

A última palestrante do Global Innovation Exchange foi Cheryl Perkins, fundadora da InnovationEdge e ex-diretora de inovação da gigante Kimberly Clark. Na sua excelente apresentação, ela focou no que as organizações precisam fazer para abrir caminho para a inovação e observou algumas estruturas organizacionais que parecem funcionar particularmente bem: conselhos de inovação, comunidades de práticas e conselhos.
Inicialmente, Perkins explicou como os conselhos de inovação e as comunidades de trabalho prático funcionam na Hewlett-Packard. Eles têm escopos amplamente horizontais dentro da companhia, abrangendo desde múltiplas e diversas unidades de negócios a incubadoras dentro da empresa. Isso permite que os líderes de inovação espalhados por toda a HP possam compartilhar práticas, experiências e processos, além de ajudar a alinhar seu trabalho. Esse tipo de estrutura também ajuda a fazer da inovação um valor nuclear para a organização.
A Kimberly Clark, ex-empregadora de Perkins, utiliza juntas de diretores para conduzir com segurança o fluxo de novos produtos e inovações de mercado. Essas juntas são compostas pelos líderes de inovação da empresa e por experts externos, que ajudam a companhia a identificar oportunidades de negócio. Esses experts ainda ajudam a companhia a identificar áreas de risco nas tecnologias emergentes. Perkins relatou que os membros desses grupos eram todos diretores – de inovação, de marketing, financeiro, e outros. Os experts externos precisam ter de 20 a 25 anos de experiência em sua área de atuação para serem convidados a participar de uma junta.
Nessa era de mercados efêmeros, outro modelo de inovação apareceu, consolidado pela Nokia. Perkins explicou como a Nokia formou o Innovent Group, cujo objetivo é identificar companhias e tecnologias que possam ameaçar seu negócio. O objetivo é se aproximar dessas “ameaças”, ajudando-as a desenvolver seus planos de negócio e estratégias de entrada no mercado e, em alguns casos, investindo nessas start-ups ou adquirindo-as. Ao investir ou fazer-se parceira dessas empresas, a Nokia pode então observá-las de perto, evitando problemas futuros.
Perkins também falou muito sobre abrir espaço para a inovação e encorajou os ouvintes a observar de perto as redes de relacionamento e os ecosistemas onde fazem negócio – parceiros, revendedores, clientes, concorrentes e outros grupos de pessoas e companhias que estão, de uma forma ou de outra, envolvidas no seu negócio. Ela recomendou olhar além do tangível (produtos) e observar o intangível (marcas e ativos humanos) para procurar por novas oportunidades de negócio.
Há coisas que você tem, faz ou sabe que os outros querem ou valorizam. Procure por oportunidades para criar oportunidades ganha-ganha com elas. Ela acrescentou que, usualmente, formar parcerias criativas com outras organizações é capaz de mudar a cultura muito mais depressa do que muitos dos esforços internos empreendidos para firmar o compromisso da empresa com a inovação.

22/11/2007

Seminário de Recursos Humanos e TI


A ASSESPRO, em parceria como o SEBRAE Minas, realiza, no dia 29 de novembro, o I Seminário de Recursos Humanos em Tecnologia da Informação, que objetiva debater questões ligadas a capacitação e gestão de pessoas em empresas de TI, oferecendo propostas de soluções para favorecer o crescimento do mercado e das empresas.

O seminário será dividido em 2 painéis, com a participação de importantes empresas e universidades (Google, Microsoft, PUC Minas e UFMG). A participação é gratuita.

O seminário será realizado juntamente com a Rodada de Negócios OPORTUNE, que acontecerá no Actuall Hotel, localizado em frente ao Carrefour Contagem, de 28 a 30 de novembro. Veja a programação no site do evento e acompanhe as novidades aqui pelo blog da Quantum!

Programação do Seminário
13:30 - Abertura com Presidente da ASSESPRO Minas – Túlio Ornelas Iannini
13:45 - Painel I - Soluções para capacitação de Mão-de-Obra
16:00 - Painel II - Problemas e propostas de soluções para atrair e reter talentos em empresas de TI

Clique aqui para mais informações e inscrições!

20/11/2007

Como fazer apresentações de sucesso!

Confiram a excelente apresentação abaixo (em inglês), que dá ótimas dicas para que a sua apresentação em powerpoint seja um sucesso (além de gerar bons negócios, é claro)!

A dica é do excelente blog do Fábio Seixas, o Versão TXT, um blog sobre Internet, marketing e negócios que merece ser incluído na sua lista de favoritos.

Nós concordamos que fazer apresentações interessantes, objetivas e significativas podem não só causar um impacto positivo como, principalmente, podem nos ajudar a ganhar tempo, indo direto ao ponto (o coração dos ouvintes...). No entanto, para além das dicas "práticas", o que mais nos impressionou foi a orientação do autor para que houvesse mais "significado" nas apresentações de negócio.

De acordo com o autor, significado gera paixão, a paixão atrai a atenção e a atenção leva à ação!

Brilhante, não? E simples. Vale a pena conferir a apresentação toda. Por incrível que pareça, os 61 slides são lidos em um piscar de olhos!

14/11/2007

Global Innovation Exchange - Resumo II

Uma das sessões pré-gravadas oferecidas como parte do seminário virtual Global Innovation Exchange foi a apresentação de Oscar Motomura, presidente fundador do grupo Amana-Key, uma empresa brasileira de consultoria em inovação e excelência em gestão.

Na apresentação, ele destacou oito pontos de reflexão para avaliar o processo de planejamento da sua organização. Mais especificamente, seu planejamento tende a gerar planos previsíveis ou estratégias surpreendentes? Ou alguma coisa entre um e outro? Segue um breve sumário dos oito paradoxos de planejamento, que você pode usar para avaliar criticamente a sua organização e seus processos.

Enquanto lê, lembre-se que cada par de atributos representa um continuum. É possível seguir um dos dois extremos ou um caminho intermediário entre eles. No entanto, Motomura avisa que, em cada paradoxo, tentar acomodar ambos os extremos normalmente não dá certo. O que acontece na maioria das organizações é que eles experimentam um dos extremos por um período de tempo, mas usualmente o entusiasmo inicial passa e um tipo de “gravidade cultural” acaba se impondo, fazendo o modelo dominante (não-inovador) de planejamento retornar.
Planos previsíveis ou estratégias surpreendentes?

Administração vs. Imaginação: a maioria das companhias, quando planeja, o faz de forma muito administrativa, mecânica, seguindo um processo bem definido. Esse modelo comum de planejamento é desenhado para habilitar tomadas de decisão lógicas e racionais. Mas ele deixa pouco ou nenhum espaço para a imaginação. Em uma abordagem imaginativa do planejamento, o foco está na reflexão estratégica, na criatividade e nas escolhas intuitivas. Esses planos tendem a ser mais empreendedores por natureza.

Mecânico vs. Biológico: o planejamento mecânico é muito direcionado pelo processo. Esse tipo de planejamento pensa que “se o processo é bom, então o plano deve ser bom”. É uma abordagem previsível, segura, mas que tende a ignorar possibilidades inovadoras. Por outro lado, uma abordagem biológica é caracterizada pelo “caos criativo”, que tende a levar para soluções mais radicais e novos insights. Se a sua companhia está seguindo esse modelo, ela tem uma cultura onde as pessoas estão livres para pensar de forma diferente?

Aprovação vs. Provocação: os planos são projetados para ganhar a aprovação dos executivos superiores da companhia ou para provocá-los e fazê-los pensar de forma diferente? No planejamento baseado em aprovação, idéias radicais ou de alto risco são usualmente filtradas durante o processo de planejamento, porque os líderes não gostam de anomalias. Na abordagem provocativa, a ênfase está em surpreender e encantar clientes, consumidores, mercado e a alta gerência também. Motomura destaca que alguns líderes podem até dizer em seus discursos que estão comprometidos com a inovação, mas na verdade eles odeiam surpresas.

Prioridade vs. Variação: a maioria das organizações está fortemente focada em planejamentos baseados em prioridades, porque essa é uma das formas mais eficientes de escolher diante de múltiplas alternativas. Aqueles itens que estão no topo da lista entram no plano, os que não estão tendem a se tornar oportunidades não realizadas. Motomura explica que planos baseados em prioridades tendem a deixar para trás pequenas mas interessantes oportunidades, que parecem insignificantes hoje, mas que podem tornar-se extremamente importantes no futuro. A abordagem oposta é tentar uma visada de 360o sobre o ambiente atual e futuro. Você deve prestar atenção a todas as oportunidades à sua volta que podem afetar os resultados da organização. Nesse modelo de planejamento, o foco não é no “não”, mas no “por que não?”. Ele acrescenta que muitas organizações que enfrentaram desastres descobriram que o “elemento destrutivo” estava oculto sob a superfície por muito tempo, mas ninguém prestou atenção nele. Interessante, não?

Conforto vs. Mudanças: a maioria das companhias tende a operar dentro da sua zona de conforto. Esse modelo de planejamento é caracterizado pela já gasta expressão “não se mexe em time que está ganhando”. Ele tende a ser voltado para si mesmo, melhorando processos internos e monitorando insumos e marcas existentes. Já o planejamento baseado em mudança, por sua vez, seguem a filosofia do “quanto maior o desafio, maior a recompensa”. Líderes que seguem esse modelo descobrem que colocar os desafios na mesa gera discussões que provocam, por sua vez, decisões ousadas e corajosas sobre o futuro da organização.
Fragmentos vs. Todo: uma abordagem fragmentada tende a focar no “nicho de mercado” existente – aquela caixa imaginária na qual a companhia decidiu fazer negócios. Em outras palavras, o foco é no negócio já existente. Pouca atenção é dada ao que está fora da caixa: àquilo que é alternativo ou emergente, ao mercado como um todo ou à sociedade em geral. A abordagem oposta considera o “todo”, os espaços em branco em que as oportunidades tendem a ficar. Líderes que seguem essa filosofia percebem que a maioria das inovações vem de fora do universo conhecido, não de dentro de mercados pré-existentes.

Crescimento vs. Evolução: a maioria das empresas de capital aberto é obcecada com crescimento, porque seus acionistas assim o exigem. Esse tipo de planejamento tende a focar na escassez, tentando extrair cada gota de eficiência de cada aspecto do negócio. Uma abordagem evolutiva, por seu turno, está mais focada em fazer diferença, em contribuir, em construir plataformas para o crescimento futuro. Motomura destaca que é muito difícil para as empresas fazerem isso, porque focar em novos negócios ou em inovações radicais geralmente significa ganhos menores ou menos espaço no mercado por um período de tempo – coisas que a maioria dos líderes evita.

Interesse vs. Conscientização:
no modelo baseado em interesse, que predomina hoje, escolhas estratégicas são feitas baseadas no que é melhor para os stakeholders da empresa. Ao tentar se acomodar aos interesses de todos, esse modelo tende a se comprometer demais com a manutenção do status quo. Algumas vezes, companhias que seguem esse modelo ficam tão envolvidas nesse processo de acomodação que acabam perdendo inclusive o propósito da empresa, alerta Motomura. Em contraste, uma companhia focada na conscientização tende a ter um senso maior dos seus propósitos e razões para existir – que com freqüência envolvem contribuições para a sociedade em geral. Esse modelo é caracterizado por um diálogo robusto e pela procura pelo bem comum.
Motomura fechou sua apresentação exortando os ouvintes a observar a realidade dentro das suas próprias organizações. Não escutar o que os executivos seniores estão dizendo, mas observar o que eles estão de fato fazendo e em que estão focando. Armado com esse conjunto de conceitos opostos, você poderá fazer uma avaliação mais crítica a respeito da cultura da sua empresa e de seus processos de planejamento. Essa foi uma ótima apresentação, provocadora e inteligente.

12/11/2007

Global Innovation Exchange - Resumo I [07/11/07]



Como prometemos no último post, vamos disponibilizar aqui os resumos (traduzidos por nós e publicados pelo Innovation Weblog) do evento Global Innovation Exchange, seminário virtual sobre inovação que esteve no ar até 09 de novembro.

O primeiro resumo será o do dia 07 de novembro, quando falou Steve LaMonte, Vice Presidente de Inovação da Johnson & Johnson Healthcare Products.

De acordo com LaMonte, a estratégia da Johnson & Johnson’s com relação à inovação é agressiva. A companhia vê a inovação como uma potencialidade que precisa ser fortemente impulsionada em todas as áreas de negócio da empresa. A partir dessa idéia, um time de líderes definiu um “mapa” para ajudar a conduzir a estratégia de inovação da empresa, que inclui os seguintes pontos:
  1. Um conselho de líderes de inovação, que planeja a estratégia e ajuda a alinhar os outros líderes das inúmeras subdivisões da J&J com os objetivos de inovação da empresa.

  2. Uma comunidade de práticas, que reúne as melhores práticas inovadoras e modelos vindos de todas as áreas da companhia e permite compartilhar esse conhecimento.
  3. Treinamento em inovação, que permite que os líderes viabilizem os projetos de inovação.

  4. Objetivos e métricas de inovação, que estão desenhados para alinhar os esforços de inovação da companhia com os objetivos corporativos mais gerais.

Quando perguntado sobre o que inspirou o desenvolvimento desse mapa, LaMonte explicou que ele foi o resultado do trabalho de um grupo de líderes de inovação vindos de várias divisões da companhia, que se reuniram para compartilhar insights e planejar uma estratégia de inovação que estivesse de acordo com as necessidades da J&J.

Quando foram abordadas questões como cultura corporativa e inovação, LaMonte indicou que os líderes de inovação da J&J não têm medo de se perguntar coisas como:

  1. Que tipo de cultura nós queremos?

  2. Os meus colegas têm a permissão, os recursos e o suporte que precisam para serem inovadores?

  3. Que comportamentos e mecanismos de reforço precisam ser estimulados para que a inovação floresça?

  4. Os executivos e gestores dão suporte ativo às novas idéias e encorajam seus colegas a experimentar?

LaMonte identificou ainda um certo número de desafios que a J&J enfrentou quando ampliou seu compromisso com a inovação. Eles são comuns a muitas outras companhias:

  • Separar tempo para pensar e refletir enquanto outras prioridades do negócio estão sendo trabalhadas. Através de treinamentos, desenvolver as habilidades necessárias para que os empregados sejam capazes de reconhecer estímulos externos relevantes, trazê-los para a companhia e determinar como melhor alavancá-los para produzir valor.

  • Assegurar que os membros certos do time tenham quantidade suficiente de tempo para impulsionar a inovação. LaMonte indicou que o setor de inovação da J&J delibera muito quando vai selecionar líderes para novos projetos de inovação. Um executivo sênior que está conduzindo uma divisão multi-milionária provavelmente não é a pessoa certa para liderar a incubação de um novo produto, por exemplo. A empresa procura empregados que têm o desejo de serem líderes de inovação (ao invés de tentar forçar alguém a se adaptar a essa função), providenciando as ferramentas e treinamento necessários para o seu sucesso. Essas pessoas, então, podem se tornar evangelizadoras, ajudando a conduzir o modelo de inovação da J&J através dessa imensa e descentralizada organização.

  • Deixar as pessoas mais confortáveis diante do risco, tomando-o como um desafio. A maioria dos gerentes e executivos gasta boa parte de suas carreiras evitando o risco. Os líderes de inovação da J&J são treinados para abraçar e gerenciar o risco, através da experimentação e de modelos de “teste-e-aprenda”.

  • Finalmente, é um desafio permanente manter a força necessária para manter a inovação na escala de valores da companhia, já que ela sempre estará competindo por tempo e atenção com outros desafios do cotidiano empresarial.

Pelo visto, parece que a J&J tem empreendido o esforço necessário para desenvolver e sustentar a inovação em escala global. LaMonte enfatizou ainda que a companhia ainda tem um longo caminho pela frente, mas o caminho é claro, porque as peças certas estão nos lugares certos. E o mais importante, de acordo com ele, é que a Johnson & Johnson tem uma longa história de “amor pela mudança”, e isso trabalha em seu favor, sem dúvida.

08/11/2007

Seminário Virtual - Global Innovation Exchange

Hoje é o primeiro dia do seminário virtual Global Innovation Exchange 2007, uma conferência on-line sobre inovação, que estará no ar até dia 09 de novembro.
De acordo com o site do evento virtual, o Global Innovation Exchange busca compartilhar e difundir insights, estratégias e práticas inovadoras ao redor do mundo. Como é 100% virtual, tem o valor de uma conferência presencial, mas em um formato altamente inovador, que permite ganhar tempo e dinheiro.
Se você quiser participar, ainda dá tempo. Clique aqui para se inscrever, participar dos eventos restantes e receber os arquivos por 60 dias. O preço total é de 200 dólares (+ - 400,00 reais).
O palestrante de hoje, por exemplo, foi Steve LaMonte, Vice-Presidente de Inovação da Johnson & Johnson Healthcare Products. Sua conferência foi sobre como gerenciar globalmente a inovação em uma corporação gigantesca e descentralizada como a dele.
Se você não dispõe desse montante, pode acessar o blog Inovattion WebLog, que vai, nos próximos dias, publicar resumos das conferências, destacando os principais pontos, dicas e insights dos convidados (em inglês). O blog da Quantum também irá resumir e traduzir algumas idéias a partir desse blog, aguarde os próximos posts.
Participe, essa é uma ótima maneira de obter conhecimento, sem gastar muito e sem ter que se deslocar. Claro que esse tipo de evento não permite ampliar o networking (uma das principais vantagens dos eventos presenciais), mas sem dúvida pode ser muito enriquecedor.
Tomara que essa onda pegue por aqui!

01/11/2007

Incentivo financeiro a projetos de inovação tecnológica em Minas.

Se sua empresa tem um projeto de TI inovador mas não tem dinheiro para colocá-lo em prática, essa é uma boa notícia!
Projetos de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos inovadores realizados por empresas de Minas Gerais podem concorrer a recursos não-reembolsáveis da ordem de R$ 24 milhões. O aporte é do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe Subvenção), que foi lançado este mês por meio do Edital 21/2007. Os recursos são provenientes da Finep, da Fiemg e da Fapemig.
As propostas para obtenção de apoio financeiro podem ser encaminhadas até o dia 15 de fevereiro de 2008. O objetivo é incentivar a execução de projetos de inovação que apresentem soluções tecnológicas, com potencial de inserção no mercado, de impacto social ou comercial, desenvolvidos por empresas, preferencialmente de base tecnológica, sediadas no estado.
O edital também apoiará projetos de inovação nas seguintes áreas prioritárias: fármacos e medicamentos; eletro-eletrônicos; tecnologia da informação e comunicação; nanotecnologia; biotecnologia; bens de capital; cadeia do petróleo e gás; cadeia automobilística; tecnologia ambiental; energia; cadeia de alimentos e agronegócios; mínero metalúrgico; químicos e derivados.
As empresas interessadas em elaborar projetos ou reapresentar propostas podem entrar em contato com a FUMSOFT, que oferece consultorias com apoio do Sebrae-MG. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail cine@fumsoft.softex.br ou pelo telefone (31) 3287-1697.
Veja AQUI os editais interessantes para a área de TI, monitorados pelo Centro Integrado de Negócios (CINE) da FUMSOFT.

29/10/2007

Erros de Gestão - Parte III

A Gestão do Tempo, de que já falamos aqui, também é um importante item na lista de problemas de gestão que estamos explorando. Quando mal conduzida, ou subestimada, pode trazer muitos problemas para a empresa.
A apresentação abaixo, traduzida para o português por JoaoPL, pode iluminar alguns importantes pontos sobre esse assunto, por isso a disponibilizamos para você.



A apresentação tenta mostrar quão ineficazes são as formas normais de gerirmos o nosso tempo profissional e aponta pistas para melhorarmos o nosso desempenho e qualidade de vida. Confira!

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Link para apresentação original, em inglês: http://www.slideshare.net/damone/time-management-7439

23/10/2007

Erros de Gestão - Parte II

De acordo com nosso post anterior, o segundo maior erro de gestão diz respeito a problemas de planejamento.

Existem muitos tipos e técnicas de planejamento, mas vamos abordar aqui dois tipos principais, que dizem respeito ao conjunto da empresa, e não apenas uma determinada área. Um deles serve para fazer o negócio nascer. O outro, para permitir que ele cresça e prospere.

O primeiro diz respeito ao que comumente se chama de Plano de Negócios, que é um documento que descreve por escrito quais são os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados. Ele formaliza o foco, as prioridades, as condições de possibilidade do negócio e deve ser feito ANTES da empresa ser aberta, a fim de minimizar os riscos e planejar todas as etapas do empreendimento.

No site do SEBRAE MINAS, o empresário iniciante encontra vasto conteúdo sobre esse tipo de planejamento, além de manuais que explicam como elaborar um bom plano de negócios e de softwares de planejamento capazes de amparar esse processo. Além disso, o Sebrae disponibiliza um serviço de consultoria à distância que avalia o plano de negócios do empreendedor, apontando problemas e evitando, assim, problemas futuros.

O segundo tipo "principal" de planejamento diz respeito ao mais do que conhecido (mas nem sempre executado) Planejamento Estratégico. Construído a partir dos objetivos e etapas definidos no plano inicial, esse planejamento diz respeito, principalmente, às estratégias que devem ser seguidas para que a empresa cumpra seus objetivos, supere-os e mantenha-se firme no caso de contratempos inesperados. Ele deve ser (re)feito continuadamente, todos os anos ou semestres, dependendo da empresa, porque diz respeito à sua continuidade no mercado.
Observado de maneira simples, o planejamento estratégico serve para, estrategicamente, colocar a empresa na melhor posição possível no mercado. Isso não tem a ver com estratégias militares? Tem sim, como o próprio nome já diz. Então, se aprofundarmos um pouco a metáfora, toda a complexidade dessa tão importante ferramenta torna-se um pouco mais clara. Então, vejamos.
1 - Um exército não precisa ir para a guerra com exímios combatentes, armados com as melhores armas? Sim. Então, sua empresa também precisa ir para o mercado com os melhores funcionários que encontrar, treinados da melhor maneira possível, motivados, alinhados com os objetivos da empresa e armados com as ferramentas tecnológicas mais funcionais, produtivas e fáceis de manejar do mercado.

Como fazer tudo isso? Planejando. Reservando caixa para treinamento contínuo de pessoal, pesquisando no mercado soluções simples mas poderosas, que atendam às suas demandas sem esvaziar o seu bolso. Motivando sempre seus colaboradores e priorizando sempre o humano em lugar do financeiro (melhor tipo de motivação que existe). Entre outras coisas.

2 - Um exército não precisa estar bem posicionado no campo de batalha, para que não seja cercado pelo inimigo? Claro. Então, sua empresa precisa estar muito bem focada, posicionando-se no mercado de maneira clara, oferecendo produtos e serviços de qualidade aos clientes que realmente precisam e desejam esses produtos (mercados de nicho são muito mais rentáveis).

Como fazer tudo isso? Planejando. Reservando tempo e dinheiro para pesquisar a fundo o seu mercado, os seus clientes, o que eles REALMENTE querem e desejam. Pesquisando sempre novos mercados, novas oportunidades de negócio e novas técnicas de produção/estoque/vendas. Investindo em treinamento para que os colaboradores tratem seus clientes da melhor maneira possível. Investindo em qualidade crescente para seus produtos e serviços. E muito mais.

3 - Um exército não precisa de uma forte ligação entre seus membros, principalmente entre os que estão vendo o avanço das tropas de cima e os que estão na linha de frente da batalha? Definitivamente sim. Então, sua empresa também precisa de uma comunicação eficiente, clara e de confiança entre seus membros, principalmente entre superiores e subordinados.
Como conquistar tudo isso? Planejando. Programando ações combinadas e reuniões periódicas que somem em vez de diminuir. Integrando todos os colaboradores e parceiros em uma rede de confiança e compromisso, onde TODOS saibam para onde a empresa pretende ir, e o que eles ganharão se a ajudarem nessa batalha.
4 - E finalmente, um exército não precisa conhecer o exército inimigo? Sim, sim, sim, sim! Então, sua empresa precisa conhecer a concorrência a fundo. Em todos os detalhes.
Como fazer isso? Planejando. Reservando pessoal e dinheiro para pesquisas de mercado. Observando de perto os concorrentes, visitando-os, acompanhando sua evolução.
Muitas outras associações podem ser feitas, mas cremos que o objetivo foi cumprido, que é o de apontar para a importância do planejamento na vida de uma empresa. Quando ele não existe, é incoerente com os objetivos da empresa ou inconsistente, é fácil ver o que acontece: a empresa perde a guerra. Às vezes, com baixas consideráveis e fatais.
Quando se planeja de maneira eficiente, tempo e dinheiro não são fatores limitadores - Pense nisso!
Para aprender mais, confira no Portal da Administração o ótimo artigo de Nori Lúcio Júnior, onde o tema é abordado através de 10 itens muito bem explicados!

17/10/2007

Erros de Gestão - Parte I

De acordo com nossa experiência, os cinco principais erros de gestão são os seguintes:

  1. Falta de Clareza / Foco.
  2. Falta (ou problemas) de planejamento.
  3. Gestão do Tempo deficitária.
  4. “Incêndios”.
  5. Problemas financeiros.

Todas eles se relacionam entre si, como é fácil de ver. O fato de não ter clareza sobre o que é o seu negócio (ou onde você quer chegar com ele) gera problemas de priorização de atividades (gestão do tempo) e pode levar a planejamentos inconsistentes, inclusive financeiros. A falta de planejamento faz com que os “incêndios” apareçam e que se passe muito tempo apagando-os, no lugar de planejar novas abordagens e estratégias. Os “incêndios” geram problemas financeiros também, pois acontece de alguns projetos não trazerem lucro significativo para a empresa, tamanho o número de problemas que trouxeram. Com o endividamento, a possibilidade de se poder “parar” para planejar e redimensionar o que for necessário se reduz muito, o que acaba gerando mais incêndios, mais problemas e cada vez menos clareza e falta de foco.

Se sua empresa vive um cotidiano de incêndios e problemas financeiros (itens 4 e 5), o chamado “círculo vicioso” da gestão deficitária já se estabeleceu. Nesse caso, é imprescindível arrumar tempo e disposição para retomar os itens 1, 2 e 3, sem deixar de tentar resolver os problemas relativos a 4 e 5. Parece difícil? Sem dúvida, mas não é impossível. No entanto, se os três primeiros itens não forem considerados, o círculo vicioso vai fazer cada vez mais estragos, podendo levar à bancarrota.

Para não conviver com incêndios ou problemas financeiros, é preciso cuidar muito bem dos três primeiros itens. Portanto, vamos ver cada um deles separadamente. Nesse post, falaremos sobre o primeiro, a necessidade de foco.

Muitos pensam que foco e clareza de objetivos é algo simples de se determinar. Mas isso não é verdade.

Há dois problemas aí. Quando se determina o foco e o objetivo sem o necessário conhecimento para tal, corre-se o risco de desenhar objetivos ingênuos, sem pé na realidade imaturos, portanto. É comum ver projetos de negócio com esses problemas em turmas iniciantes de administração, mas não é incomum ver esse mesmo tipo de problema no mercado.

Portanto, o primeiro passo para a clareza é o conhecimento. É o estudo detalhado do tipo de negócio, do mercado onde ele será inserido e de muitas outras variáveis importantes. Para se ter uma visão clara e objetiva, é preciso muito trabalho.

O segundo problema relacionado ao foco do negócio é a sua apenas aparente fixidez. Muitos pensam que, depois de estudar muito e fechar um plano de negócios consistente, basta tocar em frente e ver o barco avançar. No entanto, mesmo esse plano original, ou estrutural, como muitos chamam, precisa ser revisto de vez em quando. Ou de quando em sempre.

Isso porque TUDO na vida humana muda. E no mundo dos negócios, essas mudanças são, às vezes, abruptas demais, levando muitas empresas a sucumbir de uma hora para outra. Os mercados mudam, os clientes mudam, as expectativas dos consumidores mudam (e como), seus colaboradores mudam, você muda.

Portanto, o foco e os objetivos do seu negócio devem sempre levar em conta essas mudanças e tentar se adaptar a elas quando necessário. Às vezes, será preciso apenas “contornar” o obstáculo; às vezes, será necessário “tirá-lo” do caminho; e às vezes, é preciso mesmo mudar de direção.

11/10/2007

Soluções Mágicas, Respostas Prontas - Mitos que Impedem o Crescimento dos Negócios... E do Brasil!

Marcelo Coppola, editor-executivo de Época NEGÓCIOS, discutiu no seu blog Inovação um assunto muito interessante - o perigo dos mitos no mundo dos negócios.
No post em questão, ele fala sobre o livro de Jeffrey Pfeffer e Robert Sutton, A Verdade dos Fatos (Editora Campus/Elsevier), lançado há pouco no Brasil. O livro alerta contra as receitas fáceis dos autores de best-sellers e defende um “gerenciamento baseado em evidências”, no qual os fatos interessam mais do que as soluções mágicas.
Coppola mostra ainda - através de um quadro retirado do livro - como as "verdades" oferecidas pelos best-sellers de negócios são muito variadas e, muitas vezes, opostas entre si.
Esse assunto nos interessa porque evidencia um problema muito grave da nossa cultura, principalmente no caso do Brasil: o desejo por respostas fáceis e fórmulas mágicas para resolver problemas complexos.
Ora, amadurecer implica, necessariamente, em aprender a lidar com problemas complexos, com múltiplas variáveis, e a reconhecer que eles não podem ser resolvidos num piscar de olhos ou num passe de mágica (como acreditam as crianças), mas sim com muito esforço, dedicação, planejamento e, principalmente, energia.
Não queremos dizer aqui que as idéias desses pensadores não sejam razoáveis ou que não possam ser aplicadas. Importante é desenvolver o espírito crítico e procurar avaliar se aquela idéia ou plano pode ser aplicado ao seu problema, tentando imaginar que espécies de soluções ela pode trazer. O mais provável é que ela resolva partes do problema, ou que possa gerar insights que ajudem a encontrar outras soluções. Mas, se as mangas não forem arregaçadas para tirar essas idéias do papel, nada acontecerá.
Em outras palavras, a leitura dos best-sellers, sejam eles de negócios ou não, deve vir acompanhada de maturidade, reconhecendo que ali não está uma solução fácil, mas uma idéia que" pode" ajudá-lo a resolver alguns gargalos, a ter outras idéias, a desenvolver outras capacidades, a trabalhar de outras formas.
E de novo: FÓRMULAS MÁGICAS NÃO EXISTEM! Os que esperam por elas, ou ainda não cresceram, ou compartilham do desejo (comum no Brasil) de vencer com pouco esforço. E são justamente as ações orientadas por esse "desejo" que atrapalham muitos negócios, que jogam areia nas negociações, que impedem relações maduras, baseadas na confiança, no compartilhamento de problemas, na construção de um país melhor para todos.
Essa idéia está afinada com a que está exposta por Clemente Nóbrega na magífica reportagem da Época NEGÓCIOS desse mês - Por que o Brasil é ruim de inovação?
Para Nóbrega, não inovamos por muitos motivos, mas o principal deles é a falta de confiança (geral) que permeia as relações na nossa sociedade.
Ele afirma, por exemplo, que o tripé "reciprocidade- justiça-confiança é o eixo central em qualquer comunidade inovadora. A percepção de que “as coisas são injustas por aqui” corrói e trava tudo".
Resta-nos, no entanto, uma alternativa - parar de procurar respostas fáceis e trabalhar arduamente para fazer com que a ética, o compromisso e o respeito estejam presentes em todos, repetimos, TODOS os campos da nossa sociedade, inclusive, claro, no mundo dos negócios.

08/10/2007

Considerações sobre a Rodada de Negócios do Sul de Minas

By Tércio Ribeiro de Barros
Diretor de Relacionamento
QUANTUM Tecnologia & Gestão Empresarial


Nos dias 03 e 04 de outubro, participei da Rodada de Negócios do Sul de Minas, em Pouso Alegre, que reuniu 279 empresas fornecedoras e 35 empresas compradoras. A experiência mostrou-se muito enriquecedora, por vários motivos.
Em primeiro lugar, o evento foi muito bem organizado pelo SEBRAE MG, que escolheu muito bem o local e as empresas participantes. A logística do evento também foi muito bem pensada, não tendo havido espaço para maiores contratempos.
Em segundo lugar, a qualidade das empresas participantes e o nível de seus representantes permitiram trocas de informações muito relevantes e muitos contatos! Os contatos "informais" que aconteceram no saguão principal também foram muito produtivos, às vezes até superando os que tinham sido previamente agendados pela comissão organizadora. Além disso, a inclusão das empresas no Catálogo de Oportunidades permitiu que encontrássemos contatos e demandantes com facilidade.
Finalmente, a interação com as pessoas também foi muito boa, valeu ter conhecido tanta gente de talento, iniciativa e criatividade, sem falar nas pessoas da região, que nos receberam muitíssimo bem.
Enfim, o evento foi muito bom, tanto em termos de negócios e de oportunidades quanto em termos de experiência pessoal. A interação pessoal é uma forma de contato muito instigante, que ultrapassa as possibilidades de contato "à distância", como a web ou o telefone, e acaba permitindo descobrir aspectos ou oportunidades que não seriam possíveis a não ser pessoalmente.
Quero, em nome de toda a Quantum, parabenizar os organizadores pela iniciativa e pela organização em geral, e aproveito para dizer que quero ser convidado para os próximos eventos!

05/10/2007

A Quantum recomenda: 7º EVENTO TÉCNICO – PMI/MG

No sétimo evento técnico do PMI em MG, o destaque será a palestra de Nelson Bernis Abdo, PMP e Gerente de Programa de Projetos Estruturadores da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais.
O título da palestra é A liderança como fator crítico de sucesso em projetos. A palestra versará sobre a importância da liderança, de como um gerente se impõe como líder e faz de sua equipe não apenas uma equipe de colaboradores, mas sim de seguidores. A palestra analisará ainda o filme O vôo do Fênix e sua estreita relação com o processo de gerenciamento de equipes em um projeto.
Data: 15 de outubro de 2007 – Segunda-feira
Horário: De 18:30 às 20:30
Local: Rua Tomé de Souza, nº 67, 3º andar, Funcionários.
(atrás do Corpo de Bombeiros da Avenida Afonso Pena)
Agenda:
  • 18h30 às 18h45: Lanche de Confraternização.
  • 18h45 às 19h00: Abertura.
  • 19h00 às 20h10: Palestra - A liderança como fator crítico de sucesso em projetos.
  • 20h10 às 20h30: Perguntas e Dúvidas.

Investimento:

  • Membros do PMI-MG: Gratuito
  • Membros da Sucesu-MG e PMI: R$10,00.
  • Demais profissionais: R$15,00.
  • O pagamento deverá ser efetuado no local

Inscrições:
Somente através do e-mail eventos@pmimg.org.br (informando empresa, email, telefone e PMI ID, se for membro).

Realização:
Project Management Institute – Capítulo Minas Gerais (PMI-MG)
Telefone: (31) 3280-3302

Apoio:



04/10/2007

Língua estrangeira na Web


Mais uma dica para os amantes de idiomas. Dessa vez, do blog Favoritos, de Luiza Voll, uma blog obrigatório para quem gosta de novidades e dicas interessantes.
A dica é o site Mango, que ofere 11 cursos gratuitos de línguas. Você pode escolher entre espanhol, russo, grego, alemão, chinês, japonês, francês, italiano e polonês. A medida que você vai progredindo, vai testando seu conhecimento. Cada curso tem mais ou menos 100 lições, dadas em inglês.

Escolha sua língua e bom estudo!

03/10/2007

Comparação de tarifas bancárias

Em meados de setembro, a Febraban colocou na internet dados de 46 tipos de serviços cobrados por 10 grandes bancos de varejo para que o consumidor possa comparar os preços e escolher o banco que mais atenda aos seus propósitos.
Vale a pena conferir esse importante serviço que, de acordo com os organizadores, vai trazer "maior transparência e comparabilidade real às tarifas praticadas pelas Instituições Financeiras por seus produtos e serviços".
Fazemos votos de que esse tipo de iniciativa se espalhe por todas as áreas e segmentos. O consumidor é quem sai ganhando, bem como aquelas empresas que estiverem cobrando justamente por seus serviços.
No entanto, vale sugerir que não é só de preços e tarifas que vive uma boa parceria. O consumidor deve tomar esses elementos como um dado entre outros antes de decidir. Afinal, fatores como qualidade de atendimento, rapidez na resolução de problemas e, no caso dos bancos, gestão eficiente dos recursos, também devem ser levados em conta.

02/10/2007

Parcerias vencedoras: Alinhamento entre TI e áreas de negócio

Já comentamos aqui sobre o processo de desenvolvimento de um software e a necessidade de acompanhamento e planejamento contínuos de todo o processo, desde o esboço das demandas (requisitos) iniciais até a implantação.
Hoje, vamos nos concentrar em uma questão muito importante. Para que um software seja bem utilizado por seus usuários, em toda a sua potencialidade, é importante que algumas questões relativas ao “alinhamento” entre a área de TI e as diversas áreas de negócio que vão utilizar a solução sejam observadas.
Quando a área de TI precisa “comprar” ou desenvolver um sistema que vai impactar diretamente no trabalho de muitas pessoas e áreas da empresa, a integração entre essas áreas e a área de TI é essencial.
O investimento da diretoria e dos líderes da área/departamento em questão (se a empresa toda for utilizar a solução, todos os diretores e gerentes devem participar do processo) é o primeiro passo para fazer as negociações e reuniões posteriores darem certo. Esses líderes precisam “comprar” a idéia, uma vez que são eles que vão acompanhar o processo de implantação e treinamento e as mudanças que esses processos trazem. Também são eles que vão acompanhar os resultados e conviver, cotidianamente, com o sistema.
Portanto, se eles estiverem presentes também na fase de determinação de requisitos, e puderem, se não tomar decisões, pelo menos participar das discussões, “traduzindo” para os profissionais de TI como funciona o seu departamento ou área e que rotinas e tarefas o sistema EFETIVAMENTE deve fazer, o resultado final será bem próximo do ótimo, senão do excelente.
As fases de planejamento do desenvolvimento (ou da implantação) do sistema também são muito importantes, e é imprescindível a presença dos gerentes das áreas afetadas nessas etapas. Se sua presença já é importante nas primeiras fases do planejamento, que dirá das intermediárias, onde são feitas revisões e/ou modificações no plano original.
Pensem bem, se essas mudanças não forem comunicadas, ou negociadas, com as pessoas que vão utilizar realmente o sistema (ou com o seu “representante”), como se pode esperar que o projeto como um todo dê certo? A “manutenção” do alinhamento, portanto, também é um fator preocupante e que não pode ser desconsiderado.
Às vezes, em projetos muito longos, as fases iniciais de planejamento e definição de expectativas são enfrentadas com entusiasmo, mas, com o passar do tempo, os ânimos arrefecem ou se misturam com inúmeras outras tarefas, então o projeto de desenvolvimento ou implantação do sistema acaba sendo “acompanhado” de perto apenas pelos profissionais da área de TI, o que acaba pondo em risco todo o investimento inicial.
Para que nada disso aconteça, portanto, é preciso planejar muito, envolver ativamente todos os interessados no processo e manter esse envolvimento e participação até o final.
Para tanto, a reportagem da ComputerWorld dá algumas dicas. E preciosas!
Listamos algumas abaixo, mas você pode conferir a reportagem toda aqui.
Truques práticos de alinhamento entre TI e áreas de negócio:
  • Não permita agendas secretas. Exija que todas as partes interessadas esclareçam suas expectativas no início. Depois discuta-as até haver consenso.
  • Estabeleça metas em conjunto. Não deixe que os líderes de negócio ditem as expectativas.
    Deixe claro, no início, o custo das mudanças. Certifique-se de que as partes interessadas entendam que uma mudança em um aspecto - budget, prazo ou escopo -- afetará os outros dois.
  • Descubra qual é a prioridade da unidade de negócio em cada projeto: cumprir prazo, cortar custos ou criar uma nova funcionalidade. Depois se concentre nesta prioridade.
  • Reúna profissionais de negócio e de TI, se possível. Nada supera as reuniões frente a frente freqüentes com os responsáveis pelo negócio. Não receie um excesso de comunicação.
  • Explique aos usuários finais como e por que o suporte mudará se você terceirizou uma atividade de TI.

Siga as regras e boa sorte!



26/09/2007

Você conhece o seu negócio? Princípios de Gestão do Conhecimento


By Edilberto F. Leão
Gerente Comercial Quantum

Como a sua empresa produz conhecimento? Como esse conhecimento é disseminado, compartilhado, usado, compreendido?
Existem formas de identificar se esse conhecimento e estratégico para a empresa? E se for, existem maneiras de validá-lo, de protegê-lo, de transmiti-lo?
Se você não soube responder a algumas ou a todas as perguntas acima, provavelmente é porque sua empresa não trabalha com o conceito de gestão do conhecimento. Se esse for o caso, cuidado. Investir em Gestão do Conhecimento pode ser algo bastante estratégico e, a longo prazo, imprescindível para o crescimento do seu negócio.
Mas o que é, o que significa exatamente Gestão do Conhecimento? Para entendermos melhor, podemos começar avaliando o que é conhecimento.
Se você tem uma informação, mas não sabe o que fazer com ela, você não tem conhecimento. Se você tem uma informação e sabe o que ela significa, sabe que impactos ela pode causar e o que deve fazer para controlar, evitar ou ampliar esses impactos, você tem conhecimento.
Ou seja, só obter informações não é suficiente. A informação deve ser utilizada para embasar ações planejadas e tomadas de decisões. Se você sabe como um determinado meio (sua empresa, por exemplo) reage a determinadas informações (alta de juros, por exemplo), você pode antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido em seus objetivos.
É claro que, dentro de toda empresa, circula uma quantidade imensa de informações, e de conhecimento. A cada instante, algum colaborador toma decisões baseado em sua experiência, em sua visão de mundo, em seu conhecimento adquirido. Como fazer com que essas decisões sejam as melhores possíveis, como garantir que elas compartilhem do objetivo maior da empresa (ou seja, crescer)? Esse é o objetivo principal da Gestão do Conhecimento. Mas há outros:
  1. Tornar acessíveis grandes quantidades de informação corporativa, compartilhando as melhores práticas e tecnologias;

  2. Permitir a identificação e mapeamento dos ativos de conhecimento e informações ligados a qualquer organização, seja ela com ou sem fins lucrativos (Memória Organizacional);

  3. Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.

  4. Dar vida aos dados tornando-os utilizáveis e úteis transformando-os em informação essencial ao nosso desenvolvimento pessoal e comunitário.

  5. Organizar e acrescentar lógica aos dados, de forma a torná-los compreensíveis.
Para que tudo isso aconteça, portanto, são necessárias práticas de gestão coordenadas em prol desses objetivos. O conjunto dessas práticas é o que chamamos de Gestão do Conhecimento. Resumidamente, podemos dizer que a Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.
Como esse processo é complexo, dinâmico e permanente, a utilização de ferramentas de apoio, como o HD-3, por exemplo, é essencial para o sucesso da empreitada. No entanto, não adianta só adquirir o software e esperar que os resultados apareçam, como em outros projetos organizacionais, é preciso que toda a empresa compre a idéia, modifique seus paradigmas, invista nesse que é um dos mais seguros caminhos para o crescimento: o auto-conhecimento.
Sim, porque gestão do conhecimento significa principalmente isso, auto-conhecimento. Se sua empresa não se conhece o suficiente, como pode crescer? Fica a pergunta.
Em breve retomaremos esse tema, discutindo as principais "etapas" de um projeto de gestão do conhecimento. Aguarde.

24/09/2007

Developer´s Day

Os desenvolvedores de TI agora têm um evento só para eles, é o Developer´s Day. O evento acontecerá no dia 04 de outubro desse ano e está sendo promovido pela Assespro-MG.
Durante todo o dia, haverá palestras sobre tendências e informações técnicas do universo de desenvolvimento de sistemas. Os temas são muito interessante, confira a grade aqui, ou no site do evento: http://www.developersday.com.br/. Até o dia 29/09, os ingressos saem por R$ 60,00 (estudantes) e R$ 120,00 (profissionais).
O encontro vai reunir desenvolvedores, analistas de negócios, analistas de sistemas, arquitetos, coordenadores e gerentes de TI, não é uma ótima idéia?

19/09/2007

ExpoMoney

Já estão abertas as incrições para um interessante evento para executivos, o ExpoMoney, um evento de educação financeira e investimentos que pode enriquecer sua relação com o dinheiro, com o planejamento financeiro (pessoal e corporativo) e com as diversas opções de investimento do mercado atual.
O evento acontece em São Paulo, entre 26 e 29 de Setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca.

18/09/2007

Aprenda outros idiomas pela web!


O blog MeioBit postou uma ótima dica, que pode ser muito interessante para os executivos, que vivem sem tempo para nada e não saem do computador. É um sistema de aprendizado de idiomas que usa atividades práticas, muita conversação e pode ser acessado pela web - o LingQ!


No ambiente do LingQ, é possível realizar atividades de leitura, audição, redação e conversação (com Skype). A maioria das atividades é gratuita, mas para participar das práticas de conversação via Skype é necessário comprar pontos através do PayPal.


Os idiomas disponíveis são: inglês, russo, alemão, francês, sueco, espanhol, italiano, português e japonês.



17/09/2007

Empresas participantes do G2 apresentam benefícios do MPS.BR

Em workshop realizado na FUMSOFT, o segundo grupo (G2) que busca a qualificação mostrou resultados parciais que confirmam a melhoria do processo de desenvolvimento de software.

Cada vez mais empresas mineiras atestam os benefícios do programa de Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.BR). A conclusão foi apresentada na última sexta-feira (24 de agosto) por oito empresas que participam do segundo grupo que busca a qualificação. O workshop de exposição dos resultados parciais foi realizado no auditório da FUMSOFT – Sociedade Mineira de Software, que, por meio do Centro de Competência em MPS.BR e CMMI (CCOMP.MG), gerencia a implementação do programa.
A reunião contou com a presença de vários empresários e colaboradores das empresas participantes. De acordo com o coordenador do CCOMP.MG, Carlos Barbieri, a avaliação do encontro foi positiva. "As empresas, claramente, sentiram a vantagem de observar seus pares, nos seus problemas comuns e nas soluções desenhadas, ficando evidenciado que o tamanho do desafio é o mesmo para todos", analisou. O segundo grupo iniciou o processo no fim do ano passado e terminará no começo de 2008.
A Quantum Tecnologia e Gestão Empresarial vem aplicando o processo em novos projetos e as diferenças são facilmente percebidas. "O cliente já está sendo integrado à maneira institucionalizada de desenvolver o software", afirmou o proprietário da empresa e presidente da FUMSOFT, Welington Teixeira Santos. A Quantum possui atualmente 40 colaboradores, que, segundo o coordenador Fernando Moreira, estão integrados às novas ferramentas.
O gerente da iPixel, Fábio Moreira Campos, também confirma que os reflexos da implantação do MPS.BR podem ser vistos no ambiente externo. "Os clientes estão mais satisfeitos com uma proposta bem elaborada e um desenvolvimento sistematizado", observou. Segundo Campos, a empresa aprendeu a importância do ciclo de vida para os projetos, do processo claro e definido para o desenvolvimento de software e de aliar as competências da equipe ao processo, entre outras lições.
A Quantum, a iPixel, a e-Service, a LinkCom e a Pentagrama pleiteiam o nível G do MPS.BR, juntamente com as duas empresas públicas do município e do estado, Prodabel e Prodemge. No segundo grupo, apenas a TechBiz busca o nível F da qualificação. O programa tem duração de 15 meses. O primeiro grupo, formado por dez empresas, foi certificado em julho deste ano e colocou Minas Gerais na liderança nacional em melhoria dos processos de desenvolvimento de software.
O MPS.BR é um programa brasileiro de qualificação e certificação de empresas em processos de melhoria de qualidade. Ele atesta a qualidade dos processos de desenvolvimento, manutenção, engenharia e aquisição de software em uma empresa, a um custo muito inferior ao similar internacional, o CMMI (Capability Maturity Model Integrated). Outras informações podem ser obtidas na FUMSOFT pelo e-mail ccomp.mg@fumsoft.softex.br ou pelo telefone (31) 3284-9164.

Fonte: Fumsoft - Comunicação e Marketing
[http://www.fumsoft.softex.br/fum_noticias.shtm#4]

13/09/2007

Gestão do Tempo - o problema da prioridade

Nosso mundo é um mundo de excessos. Excesso de informação, excesso de entretenimento, excesso de trabalho, excesso de comunicação, excesso de sociabilidade.
Só o que falta, pra poder viver tudo isso, é TEMPO.
Quem já não parou para pensar em quanto tempo é gasto assistindo a filmes superficiais ou a comerciais inúteis, visitando parentes distantes ou indo a festas com pessoas que não nos acrescentam nada, fazendo cursos sobre assuntos que não nos dizem respeito ou comprando pilhas de revistas que nem mesmo são lidas? Isso sem falar na avalanche diária de e-mails, telefonemas, reuniões, compromissos sociais e "pepinos" dos mais diversos?
É por tudo isso que os cursos de Gestão do Tempo têm proliferado na internet e nas escolas de administração e negócios. Os executivos, mais do que ninguém, têm sofrido a sobrecarga de estímulos da pós-modernidade e não sabem o que fazer com ela.
No entanto, a grande maioria desses cursos aponta para um "primeiro passo" que é muito significativo. A primeira coisa a fazer para se organizar é estabelecer PRIORIDADES (há uma "experiência" bastante famosa para entender melhor esse conceito, confira aqui).
Isso significa, basicamente, que temos que rejeitar toda uma série de coisas se quisermos "realmente" fazer aquilo que nos interessa mais. O "realmente" vai entre aspas porque, de acordo com nossa experiência como gestores, é aí que mora o problema.
Aos executivos que se deparam com problemas de organização e gestão do tempo, normalmente é pedido que façam uma lista de prioridades. As listas, de uma maneira geral, estabelecem família, cônjuges, amigos e aperfeiçoamento pessoal como prioridades. Ou seja, coisas com as quais todos nós "gostaríamos" de gastar o maior tempo possível. No entanto, não é isso o que acontece na realidade.
Antes, no entanto, de fazer todo um planejamento (segundo passo) baseado nas prioridades listadas, é preciso parar um pouco pra pensar. Pensar se realmente aquelas prioridades são verdadeiras, se não as colocamos ali porque "gostaríamos" que fosse assim. Por exemplo, não adianta colocar "passar mais tempo com a família" como prioridade se, lá no fundo, você prefere mesmo ficar navegando na internet ou vendo filmes de luta até de madrugada. Por melhor que seja a boa intenção, ao fim de um par de semanas, o planejamento já foi por água abaixo, porque você acabará dando um jeito de "boicotar" a festa de 15 anos da sua sobrinha para assistir aos últimos lançamentos de ação.
Isso porque qualquer planejamento baseado em uma lista de prioridades "falsa" tende ao fracasso. Se você quer ter mais tempo para fazer o que gosta, é bom ser honesto nessa hora de estabelecer prioridades. Caso contrário, você mesmo vai empurrar seu planejamento gaveta abaixo, junto com todos os outros planos que você já arquitetou.
É bom pensar também que nossas atitudes ATUAIS já dizem muito sobre o que realmente queremos. Se você compromete relacionamentos para varar as noites estudando, ou se trabalha até mais tarde para conseguir aquele cargo tão almejado, é porque você TEM essas coisas como prioridades, e não outras.
Muito antes de tentar organizar os minutos e segundos do seu dia, é bom começar a enxergar melhor seus desejos, suas aspirações, suas afinidades. E ficar de bem com elas, não importa o que diga o resto do mundo ou os manuais de auto-ajuda. Se isso não for feito, o resultado será muita frustração, muito tempo perdido fazendo o que (no fundo) não se quer e ainda mais frustração de sobremesa.
Portanto, como primeiro passo, seja verdadeiro com suas prioridades, e o tempo correrá a seu favor!
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05/09/2007

Como ter sucesso no desenvolvimento de projetos de TI - Parte II: Gerência de Projetos

Para desenvolver projetos de Tecnologia da Informação com sucesso, como já vimos no primeiro post desta série, é importante que todas as etapas sejam planejadas e desenvolvidas de acordo com regras precisas e claras, preferencialmente ligadas a algum modelo de qualidade, como o CMMI.
Estamos abordando aqui, como se sabe, as regras propostas pelo MPS.BR, o programa para melhoria de processo do software brasileiro, que é, na nossa opinião, mais adaptado à realidade do nosso país.
No post anterior, falamos sobre Gerência de Requisitos (GRE). Hoje falaremos um pouco mais sobre a Gerência de Projetos (GPR).
O própósito da Gerência de Projetos é, como o nome já diz, gerenciar tudo o que for relativo a cada projeto de desenvolvimento de um software. Por "tudo", entenda-se os planos que definem as atividades que serão necessárias para que ele se concretize, os recursos disponíveis e os por conseguir, as responsabilidades do projeto, entre outras coisas.
Além de tudo isso, a Gerência de Projetos deve reunir e disponibilizar todas as informações relacionadas ao projeto e ao seu andamento. Essas informações permitirão fazer correções se houver problemas no desempenho.
Como o MPS-BR é um modelo hierárquico, as exigências são propostas de acordo com o nível de maturidade que a empresa quer atingir. Assim, a Gerência de Projetos dos primeiros níveis faz exigências mais estruturais, mais básicas, enquanto a Gerência de Projetos dos níveis mais altos exige monitoração e planejamento mais apurados, mais complexos, voltados para empresas mais amadurecidas.
Mas falemos um pouco dessas exigências "estruturais", imprescindíveis para que qualquer projeto de desenvolvimento de software dê certo. Ou seja, falemos das regras para o primeiro nível de maturidade a ser alcançado: o nível G - Parcialmente Gerenciado.
Portanto, para que sua empresa seja considerada "Parcialmente Gerenciada", ela precisa obedecer às seguintes exigências:
  • O escopo de trabalho para o projeto deve estar bem definido.
  • As tarefas e os produtos de trabalho do projeto devem ser bem dimensionados, utilizando métodos apropriados para isso.
  • O modelo e as fases do ciclo de vida do projeto devem ser definidos.
  • O esforço e o custo para a execução das tarefas e dos produtos de trabalho devem ser estimados (via dados históricos ou referências técnicas).
  • O orçamento e o cronograma do projeto, incluindo marcos e/ou pontos de controle, devem ser estabelecidos e mantidos.
  • Os riscos do projeto devem ser identificados, bem como seu possível impacto, probabilidade de ocorrência e prioridade de tratamento.
  • Os recursos humanos para o projeto devem ser planejados de acordo com seu perfil e conhecimento.
  • As tarefas, os recursos e o ambiente de trabalho necessários para executar o projeto devem ser bem planejados.
  • Os dados relevantes do projeto devem ser identificados e planejados quanto à forma de coleta, armazenamento e distribuição.
  • Todos os planos para a execução do projeto devem ser estabelecidos e reunidos no "Plano do Projeto".
  • Depois de pronto o Plano de Projeto, deve ser avaliada a viabilidade das metas estabelecidas, de acordo com os recursos disponíveis e possíveis restrições. Se necessário, ajustes devem ser feitos nessa etapa.
  • O Plano de Projeto deve ser revisado por todos os interessados. Depois das revisões feitas, o compromisso entre as partes deve ser firmado.
  • O progresso do projeto deve ser monitorado com relação ao estabelecido no Plano do Projeto e os resultados devem ser documentados.
  • O envolvimento das partes interessadas no projeto também deve ser documentado e gerenciado.
  • Revisões devem ser feitas nos marcos do projeto e conforme estabelecido no planejamento.
  • Registros de problemas identificados e o resultado da análise de questões pertinentes, incluindo dependências críticas, devem ser estabelecidos e tratados com as partes interessadas.
  • Ações para corrigir desvios em relação ao planejado e para prevenir a repetição dos problemas identificados devem ser estabelecidas, implementadas e acompanhadas até a sua conclusão.

Vale lembrar que todas essas regras valem para cada um dos projetos tocados pela empresa. Parece muita coisa, mas com uma boa ferramenta de planejamento e muita organização, é possível cumprir todas essas etapas com relativa tranquilidade. Claro que problemas ocorrem, mas é por isso mesmo que o planejamento determina pontos de "parada", para que se possa avaliar o ritmo e os destinos do projeto, e fazer modificações, se for o caso.

É importante destacar, para os que não gostam de "organização" e preferem fazer as coisas "intuitivamente", que o planejamento e o controle permitem fazer as coisas sempre do mesmo jeito, e como a MESMA QUALIDADE. Ou seja, não acontece de um cliente ter um ótimo sistema, funcionando muito bem, e outro cliente ter um sistema semelhante, mas que apresenta erros (causados por uma mudança repentina nos recursos humanos, como é comum acontecer). Enfim, o padrão de qualidade se mantém, os clientes ficam satisfeitos e a empresa cresce.
Muitas pessoas pensam que o excesso de planejamento e controle engessa a criatividade, mas parece-nos que é justamente o contrário. Quando não há planejamento, perde-se muito tempo corrigindo erros, apagando incêndios, pedindo "desculpas" ao cliente. Tempo que poderia ser utilizado, logo se vê, criando coisas novas, fazendo implementações inovadoras, testando sugestões de melhoras de usuários e planejadores, enfim, melhorando o que já estava bom.
Para Refletir: Quantos projetos já não pecaram por falta de organização, planejamento, acompanhamento? No mundo competitivo em que vivemos, ainda há espaço para esse tipo de conduta?